terça-feira, 27 de dezembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Nota de esclarecimento


Aqueles que acompanharam o debate entre a chapa “Admirável DARI Novo” e “R.I.dentidade” na última sexta-feira (18) com toda a certeza ficaram curiosos e esperando alguma nota de esclarecimento sobre a acusação de falsidade ideológica contra a atual gestão do Diretório Acadêmico de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia.

A acusação argumentou que a atual gestão do D.A. falsificou uma Ata de Posse que a aluna Olívia Barbosa, membro da atual gestão e também da chapa “Admirável DARI Novo”, utilizaria para participar da Comissão Eleitoral do DCE. Segundo a acusação feita por pessoas – e não pela chapa “R.I.dentidade” -, a Ata de Posse apresentada seria falsa porque à época do início da atual gestão a aluna Olívia não poderia ter assinado, pois ainda não era uma aluna da instituição, portanto, não era membro do D.A..

Foram procuradas as pessoas responsáveis pelo documento e entender a que a acusação se referia, e não foi nada mais que uma infelicidade de interpretação dos fatos. A Ata de Posse é um documento extremamente formal assinado por membros de uma chapa vitoriosa no início de uma gestão. Foi requerida pelo DCE para que os indivíduos pudessem participar da Comissão Eleitoral. No entanto, muitos D.A.s e C.A.s da UFU não têm esse documento – devido ao seu grau de formalidade - tornando o seu requerimento um estorvo para os interessados em compor a Comissão.

O Diretório Acadêmico das Relações Internacionais tinha a Ata de Posse, mas sem nenhuma assinatura. No entanto, o Estatuto do D.A. de R.I. garante que qualquer aluno pode ser aceito ou desligado do D.A. com o consentimento dos membros. Seguiu-se um anexo de assinaturas que reconhecem e legitimam a aluna como membro o que foi interpretado erroneamente como a Ata de Posse. Portanto, a aluna Olívia está em pleno direito de gozar de um documento de posse na qual sua respectiva gestão está inserida, sem problema algum no que se refere à sua participação efetiva na Comissão Eleitoral do DCE.

Não se tratou da falsificação de um documento, mas da legitimação da aluna enquanto membro. Esclarecido os fatos, o “Admirável DARI Novo” reconhece a validade do anexo elaborado e se posiciona a favor da aluna Olívia Barbosa que já participou da reunião e já é membro da Comissão Eleitoral do DCE, tendo o sido o fato esclarecido e sem produzir tensão entre a maioria dos membros.

Atenciosamente,

Admirável DARI Novo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Prezados, 

Eu sou só mais um dos quase 300 admiráveis estudantes que compõem o novíssimo curso de RI na Federal de Uberlândia. Sou participante da chapa 1, mas não estou presente na universidade neste momento. No entanto minhas considerações são aqui importantes porque tive a honra de participar do processo de formação e adaptação do grupo de estudantes que transformaram e buscaram melhoras no conturbado momento que vivemos enquanto curso dependente de poucos recursos mas que driblando as dificuldades burocráticas e as apatias alheias com muita vontade lutou e acreditou em novas possibilidades. 

Em 2010 tentamos juntar todo o pessoal que estava interessado em seguir um novo rumo e que acreditava que isso era possível. O grupo foi se formando e fortalecendo não a custa de meras reuniões, mas pelo esforço do debate, da crítica, das leituras, da participação e envolvimento com as questões que estavam em pauta no movimento estudantil. A escolha por esse envolvimento se deu pela percepção clara que o curso de Relações Internacionais da UFU não é e nem poderia ser algo com fim em si mesmo, que sua criação e os investimentos que decorreram para sua existência estão dentro de um momento político específico de expansão da universidade publica e margeado de outras questões importantes – como a criminalização dos movimentos sociais, as atuais estruturas de decisão nas universidades públicas e etc.

Acredito na representatividade enquanto dinâmica que é pluralista e agregadora. Um dos problemas que discutimos no inicio era a necessidade de tornar mais estreita as relações internacionais de cursos como Geografia, Direito, História, Ciências Sociais, e (porque não) Filosofia, Música e Artes Visuais. A nossa intenção é buscar formação enquanto internacionalista que não apenas atende aos interesses do conhecimento puramente acadêmico e voltado para os conceitos e definições próprias da ciência RI. Mas, que também dialoga com as tradicionais e mais consolidadas áreas do conhecimento que são INERENTES aos estudos internacionais ( os estudos jurídicos, sociológicos, as manifestações artísticas, . Para isso desenvolvemos durante nossa gestão palestras que trouxessem para a frente do microfone os nossos professores especialistas nas RIS, mas também outros indivíduos – professores, alunos, membros de movimentos sociais, profissionais variados – para alargar fronteiras e conceitos pré-estabelecidos que são próprios do senso comum, da grande mídia, ou das reproduções de discursos hegemônicos.

Não se cria representividade em RI para simplesmente reforçar o curso de RI. Essa é uma visão extremamente simplista, que não observa o quão relevante são as lutas nos seios de temas como meio ambiente, problema de moradia nas grandes cidades, busca de maior participação na agenda pública (seja ela na universidade, nos centros de saúde, nas instituições culturais, e outros espaços) , o direito dos povos indígenas, a falta de compromisso social do Estado por meio das privatizações, etc. E o quão importante elas são para as próprias relações internacionais, digo, o objeto de estudo pelo qual se baseia o curso. Se abster de uma face política, engajada, reformista ou ao menos crítica da realidade, do seu entorno, torna um grupo, tudo, menos representativo. Isso faz parecer que tudo aquilo que é GLOBAL é algo muito distante ou quase alheio ao que é LOCAL. Sendo que a construção daquilo que é global não se dá apenas nas organizações intergovernamentais e nas grandes corporações, mas também na reivindicação e dos debates que ocorrem na sociedade civil e nos impactos que eles possuem nas mídias regionais, internacionais, nas páginas da internet, nos programas de televisão, nos discursos dos parlamentares, e na políticas externas dos países. Aquilo que defendemos e propomos como pautas relevantes são frutos das crenças que norteiam o nosso entendimento das relações internacionais. Acredito que a gestão que construímos aprendeu a enxergar toda essa possibilidade e tomou vigor para se tornar muito mais representativa.

Daniel Martins 
integrante da chapa 1

domingo, 13 de novembro de 2011

Os nossos caminhos






Caros estudantes,

O símbolo por nós escolhido é uma obra do artista surrealista e espanhol Salvador Dalí, e acreditamos que esta se relaciona com a proposta da nossa chapa, a partir da representação de renovação e rompimento com as barreiras que impedem a completude do homem.

O quadro “Criança geopolítica assistindo ao nascimento de um novo homem” propõe a libertação do homem do espaço que determina seus limites, a criação de um novo ser, que surge a partir do que já está conquistado, delimitado.

A intenção do Admirável DARI Novo é justamente esta: quebrar com os limites impostos pelas dificuldades que nos enclausuram como uma cápsula, e alçar voos mais altos, a partir do que já foi conquistado por aqueles que compõem e passaram pelo espaço do diretório acadêmico. Assim como Salvador Dalí, que rompeu com barreiras artísticas de seu tempo, nós desejamos conquistar espaços cada vez mais abrangentes para o nosso curso, tornando infinitas as fronteiras do mundo das Relações Internacionais, bem como o nosso campo de atuação.

O mundo como uma casca de ovo, representa esperança, e este é o sentimento pelo qual não deixaremos morrer a luta pelos ideais do nosso curso e dos alunos que o compõem.

O nome de nossa admirável chapa é uma alusão ao livro "Admirável Mundo Novo" do autor inglês Aldous Huxley, que, juntamente com Laranja Mecânica (de Anthony Burgess) e 1984 (de George Orwell) compõe e extraordinário trilogia da ciência política literária.

O livro nos leva para um futuro onde os homens não mais nascem, mas são fabricados em série, onde a estratificação social passa a ser também genética, física.
O Admirável DARI Novo surge então como uma crítica à um mundo sem possibilidades, onde o homem se torna escravo das coisas. Nossos propostas vão ao encontro de novos horizontes, novas possibilidades para nós, estudantes tão admiráveis que temos como papel acreditar e trabalhar por possibilidades que façam do homem, ser social, o prodigioso e harmonioso ente do mundo e da natureza.

Enquanto futuros internacionalistas temos que ir para além de nossas possibilidades, romper com os limites que a nós nos são impostos e fazer de nossas ações individuais a construção de uma coletividade sólida, baseada no compromisso e numa gestão política transparente.

Por isso convidamos você, estudante de Relações Internacionais, a admirar-se com o presente que hoje estamos nos propondo a construir, para que o futuro nos surja como, de fato, um Admirável Mundo Novo.

Cordialmente,
Admirável DARI Novo

sábado, 12 de novembro de 2011

Atividades

Gostaríamos de informa-los quanto às atividades que realizaremos, e, sobretudo, convidamos todos os interessados a participarem das nossas conversas.


Quinta feira (17/11)
- roda de conversa com a chapa; 
quem quiser levar uma camiseta lisa poderá tê-la confeccionada com a arte da chapa
- encontro às 13:30, no saguão do bloco J


Sexta feira (18/11)
debate entre as chapas na sexta-feira
- local a confirmar pela comissão eleitoral


Lembrando que as eleições ocorrerão na segunda feira, dia 21 de novembro.

OUTRA FASE, TÃO ADMIRÁVEL!

Em 2009, foi formada a primeira turma de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia. Não havia uma estrutura preparada para demandar efetivamente e legitimamente aquilo que nós, alunos do curso, requeríamos, apoiados no Instituto de Economia e por vezes dependentes dele para a construção de diálogos com a burocracia presente na universidade.

Hoje, o contexto é diferente. Pode-se dizer que com a ajuda dos nossos professores e de alunos engajados, o curso de Relações Internacionais pôde se solidificar sobre a base que o Diretório Acadêmico da atual gestão conseguiu conquistar em pouco mais de um ano. A burocracia foi entendida, os obstáculos reconhecidos e as dependências minimizadas. Uma vez estabilizados sobre o Diretório Acadêmico, será possível buscarmos aquilo que nós necessitamos diante de um curso tão novo – e por que não pouco reconhecido.

Com nossa ajuda, o Diretório Acadêmico deve servir como canal forte para recorrermos segundo nossas necessidades. Em um primeiro momento, as necessidades eram de aprendizado. É complicado entender como a universidade funciona e como os alunos, em uma instituição tão estratificada, podem conquistar a honra, o nome do próprio curso. Nesse segundo momento, que cremos estarmos inseridos, uma nova chapa com propostas contextualizadas para esta nova fase aparece diferente daquele em que se encontrou a atual gestão. Queremos nos aproveitar das conquistas anteriores para superar os obstáculos encontrados hoje e no futuro para nos inserirmos cada vez mais na universidade e no campo acadêmico nacional de Relações Internacionais. Agora, surge o “Admirável DARI Novo”, com pessoas novas cheias de propostas que prometem trazer ao curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia o que seus alunos julgarem necessário. Trata-se de uma chapa heterogênea com pessoas da primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e sexta turmas, e cada uma dessas pessoas familiarizada com um problema diferente, referente ao seu momento vivenciado no curso.

Do que precisamos? Network, patrocínios para eventos também, e é claro o estabelecimento de comissões ligadas à natureza do próprio curso, tais como de simulações, semanas de RI, palestras e cine-debates definindo o nosso foco. São símbolos que regem nossa área de atuação, características importantes daquilo que forma a ideia de um curso forte e reconhecido, de um “Admirável DARI Novo”.
É exatamente isso que nossa chapa propõe. “Admirável DARI Novo”, buscando aprender com o já feito, lidando com os problemas já conhecidos e cheio de energia para implementar novas ideias, crê que através de sua gestão do Diretório Acadêmico,  o curso de Relações Internacionais encontrará voz na estratificada instituição acadêmica. Há uma voz forte e pulsante sobre o que deve ser feito e como deve ser feito. Se a gestão anterior pôde encontrar os canais de como fazer valer a opinião de nós, alunos de Relações Internacionais, essa nova chapa promete uma gestão que fará nossas demandas alcançarem êxito.

É uma nova fase para o curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia. É uma nova fase para os alunos. Trata-se de nos tornarmos referência, admiráveis nessa fase nova, completamente distinta da anterior. É, de fato, um “admirável DARI novo”.